sexta-feira, 26 de março de 2010

Seminário vai discutir bases bioenergéticas para uma Indústria Verde

HOJE EM DIA (MG) • PAULO CÉSAR DE OLIVEIRA • 26/03/2010


A busca por combustíveis superiores, mais limpos e ecologicamente corretos, está despertando uma febre mundial. E Minas não poderia ficar alheia a essa corrida pelos melhores biocombustíveis. Para discutir o assunto será realizado, de 5 a 7 de abril, o seminário Bases Bioenergéticas para uma Indústria Verde: o APL de Carvão Vegetal e Biomassa como mecanismo de integração dos setores público e privado para uso de fontes renováveis de energia nas indústrias de ferro-gusa, ferro-ligas, cimento e cerâmica. Quem faz a palestra de abertura do Seminário, que acontece no anfiteatro do Centro Universitário de Sete Lagoas - Unifemm, é o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues. Com uma programação intensa, o seminário abordará a produção e o uso de fontes renováveis de energia para os setores industriais focalizados, tema que se encontra em pauta no Brasil e no mundo. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas no site www.fiemg.org.br/nicbioenergia

quarta-feira, 24 de março de 2010

AGILIDADE NA EXECUÇÃO DE OBRAS CAUSAM MENOS IMPACTOS PARA A CIDADE

AGILIDADE NA EXECUÇÃO DE OBRAS CAUSAM MENOS IMPACTOS PARA A CIDADE


Solucionar problemas provocados na infraestrutura da cidade pelo grande volume de chuvas que caiu sobre Belo Horizonte neste período chuvoso. Esta foi uma das ações desenvolvidas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) nos últimos meses em várias regiões da capital.

Segundo o superintendente da Sudecap, Fernando da Costa Jannotti, a Prefeitura de Belo Horizonte entende a importância de trazer soluções rápidas para a população. “Todo o corpo técnico da Prefeitura e da Sudecap trabalhou com agilidade para solucionar os problemas e trazer soluções técnicas avançadas da engenharia, para que usuários e moradores tenham o menor impacto possível no cotidiano”, afirma.

As primeiras obras foram iniciadas em dezembro de 2009, como é o caso da recuperação das redes de drenagem e de esgoto na avenida Senhora do Carmo, entre a avenida Uruguai e a rua Rio Verde, na região Centro-Sul, e a correção da rede de drenagem no bairro Caiçara, região Noroeste. No início de 2010, foram iniciadas a recuperação da ponte existente sobre o córrego da Mota, no bairro Xodó Marize, região Norte; a reconstrução da rede de drenagem na avenida Waldir Soeiro Emrich (Via do Minério), no Barreiro; a implantação de nova rede de drenagem na rua Ituiutaba, no Prado, região Oeste; a reestruturação da rede de drenagem, da pavimentação e de passarela para pedestres na divisa das regiões Norte e Nordeste; e a execução de obras de contenção na rua Terezinha França e na avenida Dr. Cristiano Rezende, ambas na região Barreiro.

De uma forma geral, nestes locais, houve comprometimento de estrutura de imóveis ou interdição de vias públicas, impedindo o trânsito de veículos ou a circulação de pedestres entre bairros. Por isso, as obras são executadas em caráter de urgência para dar uma solução rápida aos problemas e atender às necessidades da população.

Destas obras, algumas já foram finalizadas e outras estão em andamento. Foram investidos, no total, R$ 4.940.009,74.


Fonte: http://www.pbh.gov.br/

terça-feira, 23 de março de 2010

Dilma anuncia meta de mais dois milhões de moradias populares

Dilma anuncia meta de mais dois milhões de moradias populares


A construção de moradias populares, no próximo governo, deverá beneficiar dois milhões de famílias – o dobro da meta fixada para o programa Minha Casa, Minha Vida até o fim de 2010-, afirmou ontem a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em discurso na abertura do 5º Forum Urbano Mundial, no Rio de Janeiro.

A ministra exaltou a política habitacional do governo, voltada para os mais pobres, e disse que o Minha Casa, Minha Vida acabou com uma “ficção” existente no país: a crença de que o mercado daria conta de construir casas para a população que tem renda mensal de até três salários mínimo.

“Essa parcela da população não tem renda suficiente para sobreviver, comprar alimentos e produtos básicos e, ao mesmo tempo, pagar a prestação de uma casa ou apartamento”, observou Dilma ao defender a decisão do governo de subsidiar, em vez de financiar, a compra de moradias pelas famílias pobres.

A ministra destacou ainda, como iniciativa importante do Governo Lula, o retorno do Estado a áreas que vinham recebendo pouca atenção, principalmente comunidades pobres e favelas. “Nos últimos quatro anos, investimos em urbanização de favelas, construção de moradias para populações de baixa renda e saneamento básico algo em torno de US$ 144 bilhões”, acentuou.

De acordo com o presidente Lula, que abriu o fórum promovido pela ONU, “neste país nunca se trabalhou tanto a urbanização de favelas, nuca se construiu tanta casa”.

Lula disse que as ações desenvolvidas por seu governo para melhorar a infra-estrutura e assegurar financiamento rural estão produzindo um movimento migratório inverso ao que ocorrer durante os últimos 50 anos, quando milhões de famílias saíram dos campos para as cidades.

“Em muitos casos, está havendo um êxodo ao contrário. Pessoas das cidades estão voltando para o campo. Isso porque temos uma grande política de financiamento para a agricultura familiar”, afirmou o presidente citando também a expansão da eletrificação rural.

“Levamos luz elétrica a 12 milhões de brasileiros que moravam no meio do mato”. Lula lembrou que houve um período em que esse tipo de gasto não era bem visto pelos governantes.

“Houve um tempo em que não era prudente fazer investimentos para resolver os problemas crônicos das grandes cidades. Esse negócio de ficar enterrando tubo em baixo da terra para carregar esgoto não podia fazer propaganda eleitoral. É por isso que tinha cidades importantes que tinham coleta de esgoto, mas não tinha tratamento. O importante era fazer viadutos”, criticou.

Ao final do discurso, Lula elogiou o Rio de Janeiro e convidou os participantes a conhecerem a cidade, mas com ressalvas: “Visitem o Rio de Janeiro. Agora, não se embrenhem em lugares que vocês não conhecem”.

Fonte: Brasília Confidencial

segunda-feira, 22 de março de 2010

Metas. Até 2015, a ONU quer reduzir pela metade a proporção da população sem acesso a água potável

Metas. Até 2015, a ONU quer reduzir pela metade a proporção da população sem acesso a água potável


O TEMPO (MG) • BRASIL•BRASIL• 22/03/2010
Metas. Até 2015, a ONU quer reduzir pela metade a proporção da população sem acesso a água potável


Tema em discussão deste ano é "Água Limpa para um Mundo Saudável"

Nova York, EUA. Em tempos de pós-crise financeira e retomada do consumo, o mundo comemora hoje o Dia Mundial da Água com a missão de aumentar a consciência pública da importância da conservação dos recursos de água potável. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 1993, este ano o tema para a população e os governos pensarem é "Água Limpa para um Mundo Saudável".

Mas um dos pontos nevrálgicos em relação ao tema vai em direção aos países pobres que, de acordo com o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, são os mais prejudicados com a escassez e a falta de qualidade dos recursos hídricos. "Os pobres continuam a ser os primeiros a sofrer com a poluição, a escassez de água e a falta de saneamento adequado", afirmou.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em seu pronunciamento oficial sobre o Dia Mundial da Água, justificou o motivo da campanha. "A água é o elo que une todos os seres vivos do planeta e está ligada diretamente aos objetivos das Nações Unidas: melhorar a saúde materna e das crianças, a esperança de vida, a emancipação das mulheres, o desenvolvimento sustentável, bem como a adaptação e a atenuação das mudanças climáticas", afirmou.

Ban Ki-moon também fez um alerta de que os recursos hídricos estão cada vez mais vulneráveis e ameaçados diariamente no mundo todo. "Milhões de toneladas de esgotos sem tratamento e resíduos industriais são agrícolas despejados em sistemas de água", denunciou.

Até 2015, a ONU incluiu o tema "recursos hídricos" nos seus objetivos de desenvolvimento do milênio na intenção de assegurar a sustentabilidade ambiental por meio da integração dos princípios de desenvolvimento de políticas e programas de cada país invertendo a tendência de perda de recursos ambientais e de biodiversidade.

Outro desafio da ONU é de reduzir para a metade, até 2015, a proporção da população sem acesso a água potável e saneamento básico e reduzir para dois terços a mortalidade infantil e a incidência de doenças como a malária.