quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Guia com 120 iniciativas concretas de economia verde está disponível para consulta Minas Gerais aparece com projetos nas áreas de atuação social e ambiental

Guia com 120 iniciativas concretas de economia verde está disponível para consulta Minas Gerais aparece com projetos nas áreas de atuação social e ambiental

Letícia Orlandi

Sistema de Pagamento por Serviços Ambientais que preserva nascentes de rios em em Extrema (MG) faz parte das iniciativas destacadas no relatório (Conservador das Aguas/Extrema/Divulgação)
Sistema de Pagamento por Serviços Ambientais que preserva nascentes de rios em em Extrema (MG) faz parte das iniciativas destacadas no relatório
Um guia com 120 iniciativas concretas para economia verde inclusiva e em andamento nos biomas brasileiros, sendo 50 desenvolvidas por estados e municípios, já está disponível para consulta no site do Ministério do Meio Ambiente. As experiências, sistematizadas num acordo de cooperação entre o Ministério e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), foram debatidas durante a Rio+20 e resultaram no documento "Iniciativas de Economia Verde no Brasil: experiências das unidades federativas em promover uma economia verde inclusiva". A publicação pode ser acessada aqui: www.mma.gov.br

Estados e municípios de todas as regiões apresentaram as propostas levadas à Rio+20, durante o evento Diálogos Federativos. Um dos objetivos foi fortalecer a coordenação entre os projetos e discutir a necessidade do aperfeiçoamento dos instrumentos de medição da riqueza e do desenvolvimento, como o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Segundo o Ministério, o maior legado da Rio+20 é que o desenvolvimento sustentável deixou de ser preocupação exclusiva da área de meio ambiente para ser matéria de interesse dos setores sociais, desenvolvimentistas e financeiros.

Participação mineira
Minas Gerais aparece na publicação com ações na área social, como o Poupança Jovem e o Bolsa Verde, implementados pelo governo estadual; e o projeto de Garantia dos Direitos das Pessoas com Deficiência, realizado pela prefeitura de Uberlândia.



Na área ambiental, está entre os exemplos mineiros a substituição de combustíveis fósseis e carvão vegetal de desmatamento por carvão de florestas plantadas ou resíduos, realizado por meio de uma parceria entre a Plantar Siderúrgica S.A. e o Fundo Protótipo de Carbono do Banco Mundial. Outra iniciativa é a Bolsa Reciclagem, implantada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável para remunerar os catadores de material reciclável.

Aparece também no guia o Projeto Conservador das Águas, que realiza o pagamento por serviços ambientais aos produtores rurais que preservam as nascentes do município de Extrema, no Sul de Minas. Saiba mais sobre esse projeto na reportagem especial da série Economia Verde: Incentivo financeiro e prevenção ajudam a preservar nascentes em Extrema

Consequências » Amazônia deve sofrer grande extinção de espécies Até 2050, podem ocorrer de 80% a 90% das extinções de espécies de mamíferos, aves e anfíbios nos locais em que a vegetação foi retirada

Consequências » Amazônia deve sofrer grande extinção de espécies Até 2050, podem ocorrer de 80% a 90% das extinções de espécies de mamíferos, aves e anfíbios nos locais em que a vegetação foi retirada

Agência Estado
Publicação: 13/07/2012 09:51 Atualização: 13/07/2012 10:05

Filhotes de onça-pintada, espécie ameaçada: habitat do animal exige áreas com elevado grau de conservação (AFP PHOTO/ORLANDO KISSNER)
Filhotes de onça-pintada, espécie ameaçada: habitat do animal exige áreas com elevado grau de conservação
As piores consequências do desmatamento sofrido pela Amazônia ao longo de 30 anos ainda estão por vir. Até 2050, podem ocorrer de 80% a 90% das extinções de espécies de mamíferos, aves e anfíbios esperadas nos locais onde já foi perdida a vegetação. A boa notícia é que temos tempo para agir e evitar que elas de fato desapareçam. Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada na edição desta semana da revista Science.

Um trio de pesquisadores da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos considerou as taxas de desmate na região de 1978 a 2008 e levou em conta a relação entre espécies e área - se o hábitat diminui, é de se esperar que o total de espécies que ali vivem diminua, ao menos localmente.

Acontece que os animais têm mobilidade, podem migrar para locais vizinhos ao degradado. Lá vão tentar sobreviver, competindo por recursos com animais que já estavam no local, de modo que o desaparecimento não é imediato, podendo levar décadas para se concretizar.

É essa diferença, que os pesquisadores chamam de "débito de extinção", que foi calculada no trabalho. Grosso modo, é uma dívida que teria de ser "paga" - em espécies animais - pelo desmatamento do passado. A ideia por trás do termo é tanto mostrar o que poderia acontecer se simplesmente o processo de extinção seguisse o seu rumo, quanto estimar qual pode ser o destino dessas espécies que dependem da floresta, considerando outros cenários de ações.

Mas em vez de calcular para toda a Amazônia - o que seria problemático, porque há uma diferença de riqueza de biodiversidade no bioma -, os autores mapearam os nove Estados em quadros de 50 quilômetros quadrados, a fim de estimar os impactos locais. Uma espécie pode deixar de ocorrer em uma dada área, mas isso não significa que ela desapareceu por completo.

Tanto que a literatura ainda não aponta a extinção de nenhuma espécie na Amazônia, explica o ecólogo Robert Ewers, do Imperial College, de Londres, que liderou o estudo. "Uma razão para isso é que o desmatamento se concentrou no sul e no leste na Amazônia enquanto a mais alta diversidade de espécies se encontra no oeste da região. Mas não há dúvida de que muitas estão localmente extintas onde o desmatamento foi mais pesado."

Na pior hipótese, a do "business as usual", considera-se a continuidade do modelo da expansão da agricultura; na melhor, que o desmatamento zere até 2020. Os pesquisadores propõem, no entanto, que o cenário mais realista é o que considera a permanência da governança, ou seja, das ações governamentais que levaram à queda do desmatamento nos últimos anos.

Mas mesmo nessa situação é de se esperar que espécies sumam. Em 2050, os pesquisadores estimam que localmente (nos quadros de 50 km² podem desaparecer de 6 a 12 espécies de mamíferos, aves e anfíbios em média; enquanto de 12 a 19 podem entrar na conta do que pode ser extinto nos anos seguintes.

Eles reforçam que isso ainda não aconteceu e defendem que ações que aumentem as unidades de conservação e promovam a restauração de áreas degradadas têm potencial de evitar o danos. Os mapas mostram em quais áreas esse esforço poderia promover mais benefícios.

Em outro artigo na Science que comenta o trabalho, Thiago Rangel, da Universidade Federal de Goiás, pondera que a conjuntura atual é incerta. "O governo vai investir pesado em infraestrutura, estão previstas 22 hidrelétricas de grande porte estão sendo reduzidas as unidades de conservação e o Código Florestal vai ficar mais frouxo. A trajetória dos dez anos que passaram dava uma sinalização otimista, mas são os próximos dez anos que vão dizer o que vai acontecer, pondera Rangel.

Apple defende decisão de retirar selo de sustentabilidade de seus produtos Novo MacBook Pro com tela Retina já não tem certificação da Ferramenta de Avaliação Ambiental para Produtos Eletrônicos

Apple defende decisão de retirar selo de sustentabilidade de seus produtos Novo MacBook Pro com tela Retina já não tem certificação da Ferramenta de Avaliação Ambiental para Produtos Eletrônicos

Estado de Minas
Publicação: 11/07/2012 10:53 Atualização: 11/07/2012 15:53

 (REUTERS/Robert Galbraith )

A Apple se pronunciou nesta terça-feira em defesa da decisão de retirar seus produtos do programa de classificação da Ferramenta de Avaliação Ambiental para Produtos Eletrônicos (Epeat, na sigla em inglês), observando que é preciso uma "abordagem abrangente" para tornar os produtos ambientalmente responsáveis.

A Apple, que se orgulhava de ser uma empresa de equipamentos verdes e recebia a certificação máxima do órgão desde 2007, solicitou a retirada do selo de todos os seus 39 computadores, monitores e laptops.

A alegação, segundo Robert Frissbee, presidente da Epeat, é de que a “direção do design” na empresa não era mais consistente com as exigências. “Eles eram parceiros importantes, e estamos decepcionados que não queiram mais seus produtos medidos por este padrão”, afirmou o dirigente ao Wall Street Journal.

Epeat
O objetivo da Ferramenta de Avaliação Ambiental para Produtos Eletrônicos é reduzir o impacto negativo da fabricação de eletrônicos, com regras relacionadas ao meio ambiente, envolvendo duração do produto, materiais tóxicos e facilidade em reciclar, por exemplo.

O novo MacBook Pro com tela Retina já não tem certificação Epeat, e especialistas indicam que um dos motivos é a dificuldade de desmontagem do produto para fins de reciclagem.

"A Apple tem uma abordagem abrangente para medir o impacto ambiental e todos os nossos produtos atendem aos mais rigorosos padrões de eficiência energética apoiados pelo governo dos EUA", disse Kristin Huguet, porta-voz da empresa. "Nós também divulgamos as emissões de gases referentes a cada item em nosso site, e a linha da Apple é superior em outras importantes áreas ambientais não mensuradas pela Epeat”, declarou.

No passado, a Apple foi uma das empresas que ajudou a desenvolver o padrão Epeat. Em seu site oficial, o órgão disse que a certificação é uma chance de mostrar e validar iniciativas verdes de design, produção mais limpa e serviços de apoio ao cliente. “Mas Epeat é mais do que simplesmente uma avaliação de produto - é também um esforço da comunidade para definir e manter as melhores práticas em sustentabilidade ambiental para a eletrônica”.

No comunicado, a Epeat disse ainda “lamentar que a Apple tenha deixado de registrar seus produtos”. “Esperamos que eles decidam fazê-lo novamente em algum momento no futuro”, conclui o órgão de certificação.

16 votos a favor e 4 obstruções » Comissão mista aprova texto-base da MP do Código Florestal Conforme novo texto, imóvel rural localizado em área de floresta da Amazônia Legal deverá ter até 80% de área conservada

16 votos a favor e 4 obstruções » Comissão mista aprova texto-base da MP do Código Florestal Conforme novo texto, imóvel rural localizado em área de floresta da Amazônia Legal deverá ter até 80% de área conservada

Agência Câmara
Publicação: 12/07/2012 16:54 Atualização:
A comissão mista que analisa a Medida Provisória 571/12, que complementa o novo Código Florestal (Lei 12.651/12), aprovou na tarde desta quinta-feira, por 16 votos a favor e 4 obstruções, o texto principal do senador Luiz Henrique (PMDB-SC). Os 343 destaques sobre a matéria deverão ser votados em agosto.

Em seu relatório, Luiz Henrique manteve a exigência de recuperação de 20 metros de mata ciliar nas médias propriedades, de 4 a 10 módulos fiscais. Os ruralistas queriam a redução dessa faixa para 15 metros, mas o relator concordou apenas que ela não poderá ocupar mais do que 25% da propriedade.


Com relação à Amazônia, o senador modificou, nesta quinta-feira, a parte do parecer que trata do limite para a soma da reserva legal e das APPs, a fim de não inviabilizar economicamente uma propriedade rural. Conforme o novo texto, o imóvel rural localizado em área de floresta da Amazônia Legal deverá ter até 80% de área conservada, somando reserva legal e APP. Nas demais situações, esse limite será de 50%, o que valerá inclusive para localidades da Amazônia Legal onde o bioma não seja Amazônia.

O primeiro relatório estabelecia limite de 80% no imóvel localizado na Amazônia Legal, simplesmente, e 50% nas demais regiões do País.

Projeto prevê clonagem de lobo-guará

Projeto prevê clonagem de lobo-guará

AFP - Agence France-Presse
Publicação: 14/11/2012 11:00 Atualização: 14/11/2012 11:05
 (REPRODUÇÃO/REDETV! )
Uma parceria da Embrapa Cerrados com o Jardim Zoológico de Brasília pretende realizar a primeira clonagem de um animal silvestre no País. Como parte do esforço de preservação de mamíferos do Cerrado, o lobo-guará surge como provável candidato a ser usado no experimento, que deve começar em janeiro.

A clonagem é o próximo passo de um projeto anterior entre as entidades. “Criamos um banco de germoplasmas (material genético) com células de animais mortos. Temos um material que acabaria se perdendo, desde roedores aos maiores”, diz o pesquisador Carlos Frederico Martins, da Embrapa Cerrados. “Ainda não está decidido qual animal será usado, mas temos avaliado espécies como o lobo-guará, que tem ocorrência no Cerrado. Também temos espécies como o cachorro-do-mato e a onça-pintada em nosso banco de células.”

Ele afirma que o projeto pretende transferir a experiência da Embrapa para o zoológico, que poderá desenvolver pesquisas próprias. “Inicialmente, coletamos células de animais do Cerrado mas estamos expandindo para outros biomas e até para espécies exóticas. A ideia é treinarmos os pesquisadores do zoológico para que eles produzam seus trabalhos na área.”

A técnica de transferência celular em mamíferos é dominada pela Embrapa desde o nascimento de Vitória, o primeiro clone bovino do País e da América Latina, há 11 anos. Desde então, mais de 150 bovinos foram clonados por pelo menos três laboratórios brasileiros.

“Nossa ideia neste projeto é usar o conhecimento que temos com base na clonagem de bovinos”, afirma Martins, que evita estipular um prazo para o nascimento do primeiro clone de mamífero silvestre. “Nos bovinos, apenas entre 5% a 7% dos embriões chegam ao final da gestação. Novamente, teremos de verificar as possibilidades dos embriões e de se transferi-los para os receptores.”

O pesquisador da Embrapa garante, porém, que há viabilidade e cita a clonagem do lobo-cinzento feita por pesquisadores sul-coreanos da Universidade Nacional de Seul, há cinco anos. Ele não descarta buscar auxílio técnico para complementar as experiências feitas no País. “O know-how que a gente tem dá para começar, mas com o andar do projeto podemos ter contato com o pessoal de lá para obter informações sobre as técnicas usadas.”

Martins lembra, no entanto, que a clonagem dos mamíferos silvestres ameaçados é um recurso pontual, que não deverá ser usado em larga escala. “A clonagem é apenas uma das tecnologias possíveis de serem utilizadas e serve apenas para o repositório do zoológico. O ideal é que sejam mantidas medidas como a preservação dos hábitats e a proteção desses animais.”

Cautela
A superintendente do zoológico, Juciara Pelles, espera que em três meses a documentação esteja pronta para dar início ao projeto. Ela diz que o zoológico aguarda a aprovação do departamento jurídico da Embrapa para que o contrato seja assinado. “Será um contrato de cooperação técnica, em que não será preciso autorização especial do ICMbio e do Ibama.”

À espera dos últimos ajustes, Pelles evita dar detalhes sobre quantos animais e quais outras espécies poderão ser clonadas, mas confirma que será usado o banco de germoplasmas já coletado. “As lâminas que foram feitas foram conservadas e serão aproveitadas”, completa.

domingo, 3 de junho de 2012

BELÍSSIMA, MUSICA.. Vento Ventania

BELÍSSIMA, MUSICA.




Terras-raras mais perto da realidade



Terras-raras mais perto da realidadeEstudos que vão indicar áreas promissoras no Brasil serão divulgadas até dezembro

Publicação: 03/06/2012 07:39 Atualização:

Os primeiros levantamentos oficiais sobre o potencial do subsolo brasileiro para disputar o valioso mercado mundial dos metais das terras-raras começam a chegar neste ano às mãos dos investidores. Dados aerogeofísicos e mapas que estão sendo preparados pelos técnicos da CPRM/Serviço Geológico do Brasil, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, vão indicar áreas promissoras de ocorrência desse grupo de 17 elementos com aplicação nas indústrias de alta tecnologia. Até dezembro, serão disponibilizados os estudos da etapa inicial do projeto, orçado em R$ 4,5 milhões.

Depois da região amazônica, a CPRM, antiga Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, deu início aos levantamentos no estado, informou Roberto Ventura, diretor de Geologia e Recursos Minerais da empresa. “O Brasil pode participar com áreas promissoras no comércio internacional, mas muito ainda tem de ser feito nessa direção”, afirma. Também foram concluídos os levantamentos de mais de 1 mil amostras de concentrados de minerais coletadas no Quadrilátero Ferrífero – antiga província mineral da Região Central de Minas –, com ocorrências de ferro, manganês, ouro, gemas coradas e terras-raras em 170 municípios.

O potencial geológico será pesquisado em todo o país nos próximos dois anos e meio. Além do Norte do Amazonas, há indícios que já atraem empresas em Araxá e Tapira, no Alto Paranaíba, como a multinacional canadense MBac e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM). A Vale informou recentemente ter descoberto a substância em Patrocínio, na mesma região. Informações do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM) indicam que Minas detém 39 mil toneladas das 40 mil toneladas de reservas medidas no país, mas ainda não há efetiva exploração. 

No estado, pesquisadores avaliam amostras de sedimentos coletados desde os anos 60 e que podem ser processados para o estudo de terras-raras. O acervo está reunido na Litoteca da CPRM em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e programa está sendo financiado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Os estudos deverão acelerar iniciativas na área de terras-raras desenvolvidas pela iniciativa privada. A Salomão Empreendimentos Minerais é uma das empresas que busca parceiros. Segundo o dono do negócio, Rômulo Mansur, amostras superficiais estão sendo colhidas em uma extensão de áreas que chega a 28 mil hectares, contemplando 66 requerimentos minerários. Os documentos se estendem aos municípios de Vazante, no Noroeste de Minas; Belo Vale, Moeda e Jeceaba, na Região Central de Minas. “Pretendemos investir em terras-raras, mas o Brasil precisa definir incentivos nessa área”, diz Mansur.

Água mineral mais barata que a da torneira


Água mineral mais barata que a da torneiraCondições do clima e impostos deixam produto com preço até 60% mais alto que a mineral

Sílvio Ribas - Estado de Minas
Publicação: 03/06/2012 07:32 Atualização: 03/06/2012 07:37

A poluição, o crescimento urbano desordenado e as mudanças climáticas estão tornando a água doce do Brasil – recurso no qual o país é líder mundial – a protagonista de uma crescente contradição econômica. Especialistas, empresários e agentes de governo já temem o cenário de um apagão hídrico nas principais regiões metropolitanas até o fim desta década. Além da limitação na oferta, as projeções mostram também uma curiosa perspectiva, que está levando a produção da água bombeada para torneiras a patamar até 60% mais caro do que o das garrafas PET de água mineral. A discrepância vem à tona quando se ignora a classificação, pelo sistema tributário, da água mineral como minério e não como item básico de consumo.

Um dos temas na agenda da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável — a Rio+20 —, que será aberta na semana que vem no Rio de Janeiro, o encarecimento da água potável pressiona hoje o Estado a agilizar investimentos em infraestrutura de saneamento básico e estimula empresas a implementar programas de gestão racional do uso de recursos hídricos. Segundo Sérgio Ayrimoraes, coordenador de pesquisas da Agência Nacional de Águas (ANA), a diferença de valor entre as águas pública e privada decorre de diferentes fatores, sobretudo eventos climáticos extremos (cheias ou estiagem) e a dificuldade cada vez maior em se tratar água de rios, lagos e outras fontes.

A aparente contradição entre o fato de o Brasil ter a maior oferta mundial de água doce e figurar só em oitavo lugar entre os mercados consumidores de água mineral deve-se, por sua vez, ao regime tributário sobre o setor. A Constituição de 1988 deu nova denominação à água, de bem natural para mineral não metálico, levando a carga de impostos a sair da média mundial ainda vigente, de 6,8% sobre o valor cobrado do consumidor, para chegar aos atuais 44,5%. Quase metade do valor pago pelos engarrafados em diferentes formatos vem de tributos federais e estaduais (ICMS), além dos royalties. 

Essa disparada foi motivada  em 1992 também pela mudança da classificação fiscal da água, de alimento, ao lado de sucos e leites, para bebida, no grupo de refrigerantes e cervejas. “Essa alteração do Ministério da Fazenda levou o setor a recolher até o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) apesar de explorar recurso 100% natural. Na Europa, todos os impostos incidentes na água mineral somam 6% e há países, como o México, onde ela é totalmente isenta”, comenta Carlos Alberto Lancia, geólogo e presidente da Associação Brasileira de Indústria de Águas Minerais (Abinam).

Setor também quer isenção


A entidade pressiona parlamentares no Congresso para aprovar projeto de lei que zera a tributação sobre garrafões de 20 litros, sob o argumento de favorecer alternativa de abastecimento em núcleos urbanos sem acesso à água tratada ou onde serviços públicos são precários. Lancia ressalta que a saúde pública e a economia popular seriam beneficiadas com o estímulo do consumo via isenção tributária. “A rigorosa exigência legal de qualidade para as fontes minerais não se aplica à água de torneira”, resume.

Enquanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tolera a presença de bactérias em 5% das amostras das companhias de abastecimento para indicá-las como seguras ao consumo humano, as águas minerais têm de apresentar total ausência de micro-organismos. Outro ponto a favor dos garrafões seria o índice virtualmente zero de perdas na produção, ao contrário dos vazamentos e roubos das redes de abastecimento no país, que levam ao desperdício médio de 37% da água tratada, além de elevar os riscos de contaminação. “Enquanto o reuso de um garrafão de água mineral gasta dois litros na lavagem, a produção de um litro de refrigerante pode empregar até 30 litros de água comum”, acrescenta.

A oferta nacional vai muito além da simples e essencial hidratação, incluindo minerais que ajudam a digestão e fortalecem o organismo. Tais características têm chamado a atenção do setor, que na prática vende serviços e não produtos. É por essa razão que um garrafão de 20 litros, mesmo com impostos, custa em média R$ 7 na porta do consumidor. Na origem, seu custo é de R$ 1, o que dá R$ 0,05 por litro.

Descontados impostos, o equivalente a um galão de 19 litros de água tratada nas grandes metrópoles tende a ficar mais caro que o mineral, se forem considerados todos serviços envolvidos, chegando a R$ 11,20, ou R$ 0,55 o litro. Em 2050, essa diferença pode bater em 300%. Enquanto o garrafão é economicamente sustentável, a água de torneira não é, por envolver longa cadeia de produção, com represas, energia e produtos químicos.

Considerando a média de consumo diário de 150 litros por pessoa, para todos os usos, o sistema gasta mensalmente pelo menos R$ 9 por habitante para levar os 4,5 mil litros de água usados individualmente. Se forem consideradas perdas e investimentos em novas ligações, o valor pode subir para o dobro. “Precisaríamos investir R$ 22 bilhões apenas para proteger bacias e nascentes", comenta o presidente-executivo do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos.

domingo, 20 de maio de 2012

Dilma se reúne com ministros no Alvorada para se posicionar sobre Código Florestal.VETA, DILMA.


VETA, DILMA.

Dilma se reúne com ministros no Alvorada para se posicionar sobre Código Florestal

Publicação: 20/05/2012 10:40 Atualização:
Os possíveis vetos ao novo texto do Código Florestal foi tema de reunião que presidenta Dilma Rousseff teve até por volta das 19h30 deste sábado (19) com vários ministros, no Palácio da Alvorada. Ao longo da semana, Dilma e a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, já haviam se reunido três vezes para tratar do tema.

A presidenta Dilma tem até o dia 25 deste mês para sancionar ou vetar – parcial ou totalmente – o texto do novo Código Florestal, aprovado pela Câmara dos Deputados. O texto do Congresso Nacional chegou à Casa Civil no último dia 7.

Na reunião de ontem no Palácio da Alvorada estiveram presentes as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; da Comunicação Social, Helena Chagas; e os ministros Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário; Mendes Ribeiro, da Agricultura; e Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União.

O texto do novo Código Florestal aprovado pelos deputados desagradou ambientalistas e não era a versão que o Palácio do Planalto esperava aprovar. Durante a tramitação no Senado, o governo conseguiu chegar a um texto mais equilibrado, mas a bancada ruralista na Câmara alterou o projeto e voltou a incluir pontos controversos.

Entre os pontos polêmicos da nova redação da lei florestal está, por exemplo, a possibilidade de anistia a quem desmatou ilegalmente e a redução dos parâmetros de proteção de áreas de preservação permanente (APPs).

O veto presidencial pode ocorrer por razões políticas, quando o projeto ou parte dele é considerado contrário ao interesse nacional, ou por motivos jurídicos, quando o texto ou parte dele for inconstitucional. O veto é analisado pelo Congresso Nacional e pode ser derrubado se houver maioria absoluta no Senado e na Câmara.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Marco Marcão Cavalcante: HOJE DIA MUNDIAL DA AGUA.O QUE TEMOS FEITO PARA PR...

Marco Marcão Cavalcante: HOJE DIA MUNDIAL DA AGUA.O QUE TEMOS FEITO PARA PR...: HOJE DIA MUNDIAL DA AGUA. O QUE TEMOS FEITO PARA PRESERVAR E RACIONALIZAR SEU USO??? MARCO MARCAO CAVALCANTE. Dia Mundial...

Marco Marcão Cavalcante: DESRESPEITO AO MEIO AMBIENTE, UM DESERVICO AO PAIS...

Marco Marcão Cavalcante: DESRESPEITO AO MEIO AMBIENTE, UM DESERVICO AO PAIS...: DESRESPEITO AO MEIO AMBIENTE, UM DESERVICO AO PAIS E AO MUNDO. QUEREMOS PRESERVACAO E MENOS PROPAGANDA. MARCO MARCAO CAVALCANTE ...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

VISAO DA SERRA DO CURRAL EM BH. DESRESPEITO A TUDO E TODOS, MARCO MARCAO CAVALCANTE.

Reconhece? Pois é , a Serra do Curral sendo explorada , literalmente comida, pelo desrespeito, ambição e homens publicos financiados por Estes. Eu quero respeito, ao Meio Ambiente e a população. Acorda, Brasil, Minas Gerais , RMBH e BH. Vamos dar um basta. Renovação já. Ps.: Eles exploram a Serra e em "troca" arrumam a Praça da Liberdade. Dificil, Marco Cavalcante



domingo, 12 de fevereiro de 2012

Posso estar enganado, o mau do mundo é o dinheiro.

Posso estar enganado, o mau do mundo é o dinheiro.


Posso estar enganados, o mau do mundo é o dinheiro. Por ele, se mata, cria se guerras, vende se a juventude e a vida dos soldados, civis.Há a injustiça, o furto, roubo,assassinato... E com ele surge o poder.Infelizmente, o poder não emana do povo ( e deveria), mas dos recursos financeiros...Isso que acontece, hoje.
Já imaginou um mundo sem doutrinas políticas, ganâncias, com a Justiça , respeito ao próximo, sem preconceitos, sem medo, sem diferenças gritantes entre a sociedade. O respeito a Cultura, religião...



James Blunt - You're Beautiful (Video)



Lindíssima, canção.


Marco Marcão Cavalcante.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Amigos e amigas, gostaria da sua opinião.

Amigos e amigas, gostaria da sua opinião.


Temos um olhar sempre muito positivo em relação a nossa época e a época de nossos avós.
Mas, algumas coisas, penso que estamos perdendo ( sinceramente, espero estar errado ). Fazendo uma breve comparação, podemos dizer que hoje, as politicas sociais existem, há uma inclusão maior da população carente na sociedade, O analfabetismo tende a diminuir e a mortalidade infantil. O avanço da Medicina é um fato. O acesso aumentou em relação as novas tecnologias. O preconceito diminui.
Mas, algo me perturba: Penso que estamos cada vez mais individualistas, passamos da opressão para o excesso de "liberdade" ( vimos a falta de censo, desrespeito com o próximo, com as categorias trabalhadoras (( professores, membros da saúde, policiais, empregadas, etc )). Álias, aprendi com meus pais, a respeitar os outros, a dar lugar ao idoso, grávida, professores...etc. Hoje, do novo ao mais velho , as pessoas demonstram a sua individualidade, no trânsito ( não dando passagem ao pedestre, outros veículos ), na escola ( ofendendo, atacando e brincando com o professor, que há pouco tempo chamávamos de Mestre). Hoje, se chama a tenção do filho, você vê algo ainda pior, a má criação dos pais. Não se respeita mais o patrimônio público, pois picham, quebram e atacam estes. E ainda acham ruim tomar um esculacho. Buscamos mais o prazer,que não nego que gosto, do que buscar a palavra de Deus e freqüentar sua casa, a Igreja. E nossos homens públicos, claro com excessão, que prefiro nem discutir pois me demonstram a forma pior do poder a representação do povo... Mas, do seu jeito... E a Segurança Pública ??? Não preciso nem dizer... Todos nós conhecemos o que foi antes e agora. Enfim, podemos ter avançados, mas não podemos perder o que é importante que aprendemos com nossos pais, avós para continuarmos implantando um mundo melhor.


SE VOCÊ CONCORDA, QUE SEJA EM PARTE. DÊ SUA OPINIÃO NOS COMENTÁRIOS E DIVULGUE. VAMOS CONTINUAR FAZENDO NOSSA PARTE.


BEIJOS NO CORAÇÃO.
 
 MARCO MARCÃO CAVALCANTE.

Eucalipto pode tomar lugar de mata nativa em Minas

CONTINUAMOS DESRESPEITANDO A NATUREZA, ABSURDO.


MARCO MARCÃO CAVALCANTE.



Eucalipto pode tomar lugar de mata nativa em Minas

Se aprovada, proposta do IEF permitirá a retirada da cobertura vegetal original para plantio de florestas homogêneas


Leonardo Morais/Arquivo
eucalipto
Mudas de eucalipto: desabastecimento de carvão é um fantasma que acompanha o setor guseiro em Minas


O Instituto Estadual de Florestas (IEF) acaba de comprar uma grande briga com os ambientalistas mineiros. Caso seja aprovada, a proposta de regulamentação legal feita pelo organismo permitirá que matas nativas sejam derrubadas para dar lugar a florestas homogêneas, de uma única cultura, que em Minas são, majoritariamente, plantadas com eucalipto.

O IEF pretende regulamentar uma lei de 2009 que obriga os produtores de ferro gusa a terem florestas próprias de eucalipto, de onde retiram uma de suas matérias-primas, o carvão vegetal. O decreto permitiria a troca de mata nativa por florestas homogêneas (de uma única cultura), o que, para os ambientalistas, significa um incentivo ao desmatamento. O IEF rebate e sustenta que, juridicamente, o decreto não pode se sobrepor à legislação sobre uso alternativo do solo, ou seja, de desmatamento de área nativa, desde que respeitados os critérios legais e autorizado pelo governo.

A proposta de decreto, que ainda não recebeu numeração, regulamenta a Lei 18.365/2009 que, na prática, obriga os produtores de ferro gusa a terem 95% de autossuficiência em florestas de eucalipto, limitando a 5% a utilização de carvão vegetal oriundo de mata nativa em 2018. A polêmica reside no artigo 1º, parágrafo 2º, no inciso II, onde o texto diz que as empresas devem plantar suas florestas “preferencialmente” em áreas onde a vegetação já foi modificada pela ação do homem, as chamadas áreas antropizadas ou degradadas. Os ambientalistas exigem que a palavra “preferencialmente” seja trocada por “obrigatoriamente”.

O diretor-geral do IEF, Marcos Affonso Ortiz, disse que a redação inicial do decreto previa essa obrigatoriedade, mas que a Advocacia Geral do Estado (AGE) apontou que o termo contrariaria a legislação. Ortiz admitiu que, para a proposição, foi levado em conta a necessidade de se garantir o abastecimento de carvão para a indústria. Isso ocorre porque o carvão vegetal conseguido a partir do eucalipto serve para abastecer os altos-fornos do produtores de gusa e o setor convive com o risco de desabastecimento, que apenas não é realidade pela crise atual do setor, com alta ociosidade nas usinas.

Segundo o presidente da Associação Mineira de Silvicultura (AMS), Antônio Tarcísio de Andrade Silva, “o setor não tem interesse em desmatar mata nativa”. Acrescentou que após reunião realizada na Câmara de Atividades Agrossilvipastoris (CAP) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) na última quarta-feira, a proposta do decreto foi novamente enviada a AGE para análise.


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Impressionante, como insistem em desrespeitar o Meio Ambiente.

Impressionante, como insistem em desrespeitar o Meio Ambiente.

APOIADO,Cebs Intereclesial e, Gilvander Luís Moreira e Frei Carmelita.

 
 
 
"Carta dos Extrativistas e Agroextrativistas do Cerrado" e "Presidenta Dilma fala em preservar a Amazônia, mas reeditou MP que abre caminho para devastar partes dos parques nacionais na Amazônia."
Cf. reportagem da FSP, abaixo.

Vimos por meio desta solicitar uma ampla divulgação da Carta dos Extrativistas e Agroextrativistas do Cerrado em anexo, que trata do ponto de vista dos que sobrevivem do C...errado e lutam por territórios sustentáveis, na forma de Reservas Extrativistas.

Secretaria da Articulação dos Extrativistas e Agroextrativistas
tel.: 62 3202 6041
e-mail: povosdocerrado@povosdocerrado.org.br

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Sexta, 10 de fevereiro de 2012
Ação questiona corte de áreas protegidas na floresta amazônica

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs ontem uma ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal contra uma medida provisória que reduz sete áreas protegidas na Amazônia para fazer hidrelétricas.

A reportagem é de Cláudio Angelo e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 10-02-2012.

A MP 558, editada em janeiro pela presidente Dilma Rousseff, visa cortar as unidades de conservação - entre elas o parque nacional da Amazônia, o mais antigo da região - para abrigar, entre outras hidrelétricas, a de São Luiz do Tapajós, no Pará.

São Luiz alagará 15 mil hectares do parque nacional da Amazônia, 393 hectares da floresta nacional de Itaituba, 1,21 mil hectares da floresta nacional de Itaituba 2 e 15 mil hectares da área de proteção do Tapajós. A área total equivale a quase um terço da cidade de São Paulo.

Também esbarram em áreas protegidas as usinas de Jatobá, no rio Jamanxim, de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, e a planejada usina de Tabajara, no rio Machado.

Para evitar a sobreposição, o governo resolveu cortar a área dos parques.

Na ação, Gurgel afirma que as unidades alvejadas pelo Planalto têm "extrema relevância" para a preservação da Amazônia e que alterações nos limites de unidades de conservação só podem ser feitas por lei, não por MP.

O procurador já havia movido uma ação contra uma MP anterior, a 542, de 2011, que reduzia três áreas protegidas na Amazônia.

Ela expirou sem ser apreciada pelo Congresso e foi ressuscitada na MP de janeiro, que inclui mais quatro áreas.

Quando a MP 542 foi editada, o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, defendeu-a. "A presidente [Dilma] entende que para o país é uma coisa urgente."

Gurgel diz na ação que não há urgência, já que Tabajara é só uma ideia e que São Luiz e Jatobá nem tiveram o licenciamento ambiental iniciado.

Procurado pela Folha, Mello disse que a AGU (Advocacia-Geral da União) faria a defesa do projeto.

Gilvander Luís Moreira, frei Carmelita.

CONTINUAM DE OLHO NA AMAZÔNIA... ACORDA BRASIL, PELA RETIRADA DAS ONGS DA AMAZÔNIA, PRESERVAÇÃO DA FLORESTA, MAIOR CONTROLE E FISCALIZAÇÃO NAS FRONTEIRAS.

CONTINUAM DE OLHO NA AMAZÔNIA... ACORDA BRASIL, PELA RETIRADA DAS ONGS DA AMAZÔNIA, PRESERVAÇÃO DA FLORESTA, MAIOR CONTROLE E FISCALIZAÇÃO NAS FRONTEIRAS.

Nova tecnologia faz imagem 3D da biodiversidade amazônica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nova tecnologia faz imagem 3D da biodiversidade amazônica

10 de fevereiro de 2012

Uma nova tecnologia de sensores, a bordo de aviões, permite a captura de imagens detalhadas e tridimensionais da floresta Amazônica. O sistema foi desenvolvido por pesquisadores do Instituto Carnegie do Departamento de Ecologia Global, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

A tecnologia chamada AToMS (Airborne Taxonomic Mapping System, ou Sistema Aéreo de Mapeamento Taxonômico) foi lançada no dia 2 de junho de 2011 e une um laser a dois tipos de espectrômetros - aparelho que mede distintas propriedades da luz. Assim são fornecidas dimensões do ecossistema químico, estrutural, de biomassa e da biodiversidade, com aplicações que variam de suaves mudanças climáticas ao manejo florestal sustentável e à conservação de habitats.

Por conta dos distintos espectros da luz que são capturados, em vez de um gigantesco tapete verde, o que se obtém é um retrato multicolorido da floresta – no caso, já foram fotografadas partes da floresta na Colômbia e no Peru. Quanto mais colorida a imagem, maior a variação de espécies encontradas. As cores também podem apontar, por exemplo, o índice de concentração de carbono, neste caso indicado pelo vermelho. Esse tipo de imagem ainda não foi feita na parte brasileira da Amazônia, pois são necessários mais investimentos no projeto.

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Observatório Carnegie Airborne




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