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sábado, 11 de fevereiro de 2012
Eucalipto pode tomar lugar de mata nativa em Minas
CONTINUAMOS DESRESPEITANDO A NATUREZA, ABSURDO.
MARCO MARCÃO CAVALCANTE.
Eucalipto pode tomar lugar de mata nativa em Minas
Se aprovada, proposta do IEF permitirá a retirada da cobertura vegetal original para plantio de florestas homogêneas
Bruno Porto - Do Hoje em Dia - 11/02/2012 - 08:38
Leonardo Morais/Arquivo
Mudas de eucalipto: desabastecimento de carvão é um fantasma que acompanha o setor guseiro em Minas
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) acaba de comprar uma grande briga com os ambientalistas mineiros. Caso seja aprovada, a proposta de regulamentação legal feita pelo organismo permitirá que matas nativas sejam derrubadas para dar lugar a florestas homogêneas, de uma única cultura, que em Minas são, majoritariamente, plantadas com eucalipto.
O IEF pretende regulamentar uma lei de 2009 que obriga os produtores de ferro gusa a terem florestas próprias de eucalipto, de onde retiram uma de suas matérias-primas, o carvão vegetal. O decreto permitiria a troca de mata nativa por florestas homogêneas (de uma única cultura), o que, para os ambientalistas, significa um incentivo ao desmatamento. O IEF rebate e sustenta que, juridicamente, o decreto não pode se sobrepor à legislação sobre uso alternativo do solo, ou seja, de desmatamento de área nativa, desde que respeitados os critérios legais e autorizado pelo governo.
A proposta de decreto, que ainda não recebeu numeração, regulamenta a Lei 18.365/2009 que, na prática, obriga os produtores de ferro gusa a terem 95% de autossuficiência em florestas de eucalipto, limitando a 5% a utilização de carvão vegetal oriundo de mata nativa em 2018. A polêmica reside no artigo 1º, parágrafo 2º, no inciso II, onde o texto diz que as empresas devem plantar suas florestas “preferencialmente” em áreas onde a vegetação já foi modificada pela ação do homem, as chamadas áreas antropizadas ou degradadas. Os ambientalistas exigem que a palavra “preferencialmente” seja trocada por “obrigatoriamente”.
O diretor-geral do IEF, Marcos Affonso Ortiz, disse que a redação inicial do decreto previa essa obrigatoriedade, mas que a Advocacia Geral do Estado (AGE) apontou que o termo contrariaria a legislação. Ortiz admitiu que, para a proposição, foi levado em conta a necessidade de se garantir o abastecimento de carvão para a indústria. Isso ocorre porque o carvão vegetal conseguido a partir do eucalipto serve para abastecer os altos-fornos do produtores de gusa e o setor convive com o risco de desabastecimento, que apenas não é realidade pela crise atual do setor, com alta ociosidade nas usinas.
Segundo o presidente da Associação Mineira de Silvicultura (AMS), Antônio Tarcísio de Andrade Silva, “o setor não tem interesse em desmatar mata nativa”. Acrescentou que após reunião realizada na Câmara de Atividades Agrossilvipastoris (CAP) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) na última quarta-feira, a proposta do decreto foi novamente enviada a AGE para análise.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Impressionante, como insistem em desrespeitar o Meio Ambiente.
Impressionante, como insistem em desrespeitar o Meio Ambiente.
APOIADO,Cebs Intereclesial e, Gilvander Luís Moreira e Frei Carmelita.
APOIADO,Cebs Intereclesial e, Gilvander Luís Moreira e Frei Carmelita.
Cf. reportagem da FSP, abaixo.
Vimos por meio desta solicitar uma ampla divulgação da Carta dos Extrativistas e Agroextrativistas do Cerrado em anexo, que trata do ponto de vista dos que sobrevivem do C...errado e lutam por territórios sustentáveis, na forma de Reservas Extrativistas.
Secretaria da Articulação dos Extrativistas e Agroextrativistas
tel.: 62 3202 6041
e-mail: povosdocerrado@povosdocerrado.org.br
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Sexta, 10 de fevereiro de 2012
Ação questiona corte de áreas protegidas na floresta amazônica
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs ontem uma ação direta de inconstitucionalidade ao Supremo Tribunal Federal contra uma medida provisória que reduz sete áreas protegidas na Amazônia para fazer hidrelétricas.
A reportagem é de Cláudio Angelo e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 10-02-2012.
A MP 558, editada em janeiro pela presidente Dilma Rousseff, visa cortar as unidades de conservação - entre elas o parque nacional da Amazônia, o mais antigo da região - para abrigar, entre outras hidrelétricas, a de São Luiz do Tapajós, no Pará.
São Luiz alagará 15 mil hectares do parque nacional da Amazônia, 393 hectares da floresta nacional de Itaituba, 1,21 mil hectares da floresta nacional de Itaituba 2 e 15 mil hectares da área de proteção do Tapajós. A área total equivale a quase um terço da cidade de São Paulo.
Também esbarram em áreas protegidas as usinas de Jatobá, no rio Jamanxim, de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, e a planejada usina de Tabajara, no rio Machado.
Para evitar a sobreposição, o governo resolveu cortar a área dos parques.
Na ação, Gurgel afirma que as unidades alvejadas pelo Planalto têm "extrema relevância" para a preservação da Amazônia e que alterações nos limites de unidades de conservação só podem ser feitas por lei, não por MP.
O procurador já havia movido uma ação contra uma MP anterior, a 542, de 2011, que reduzia três áreas protegidas na Amazônia.
Ela expirou sem ser apreciada pelo Congresso e foi ressuscitada na MP de janeiro, que inclui mais quatro áreas.
Quando a MP 542 foi editada, o presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, defendeu-a. "A presidente [Dilma] entende que para o país é uma coisa urgente."
Gurgel diz na ação que não há urgência, já que Tabajara é só uma ideia e que São Luiz e Jatobá nem tiveram o licenciamento ambiental iniciado.
Procurado pela Folha, Mello disse que a AGU (Advocacia-Geral da União) faria a defesa do projeto.
Gilvander Luís Moreira, frei Carmelita.
CONTINUAM DE OLHO NA AMAZÔNIA... ACORDA BRASIL, PELA RETIRADA DAS ONGS DA AMAZÔNIA, PRESERVAÇÃO DA FLORESTA, MAIOR CONTROLE E FISCALIZAÇÃO NAS FRONTEIRAS.
CONTINUAM DE OLHO NA AMAZÔNIA... ACORDA BRASIL, PELA RETIRADA DAS ONGS DA AMAZÔNIA, PRESERVAÇÃO DA FLORESTA, MAIOR CONTROLE E FISCALIZAÇÃO NAS FRONTEIRAS.
Nova tecnologia faz imagem 3D da biodiversidade amazônica
10 de fevereiro de 2012
Uma nova tecnologia de
sensores, a bordo de aviões, permite a captura de imagens detalhadas e
tridimensionais da floresta Amazônica. O sistema foi desenvolvido por
pesquisadores do Instituto Carnegie do Departamento de Ecologia Global,
da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
A tecnologia chamada AToMS (Airborne Taxonomic Mapping System, ou Sistema Aéreo de Mapeamento Taxonômico) foi lançada no dia 2 de junho de 2011 e une um laser a dois tipos de espectrômetros - aparelho que mede distintas propriedades da luz. Assim são fornecidas dimensões do ecossistema químico, estrutural, de biomassa e da biodiversidade, com aplicações que variam de suaves mudanças climáticas ao manejo florestal sustentável e à conservação de habitats.
Por conta dos distintos espectros da luz que são capturados, em vez de um gigantesco tapete verde, o que se obtém é um retrato multicolorido da floresta – no caso, já foram fotografadas partes da floresta na Colômbia e no Peru. Quanto mais colorida a imagem, maior a variação de espécies encontradas. As cores também podem apontar, por exemplo, o índice de concentração de carbono, neste caso indicado pelo vermelho. Esse tipo de imagem ainda não foi feita na parte brasileira da Amazônia, pois são necessários mais investimentos no projeto.
Artigo relacionado
Observatório Carnegie Airborne
A tecnologia chamada AToMS (Airborne Taxonomic Mapping System, ou Sistema Aéreo de Mapeamento Taxonômico) foi lançada no dia 2 de junho de 2011 e une um laser a dois tipos de espectrômetros - aparelho que mede distintas propriedades da luz. Assim são fornecidas dimensões do ecossistema químico, estrutural, de biomassa e da biodiversidade, com aplicações que variam de suaves mudanças climáticas ao manejo florestal sustentável e à conservação de habitats.
Por conta dos distintos espectros da luz que são capturados, em vez de um gigantesco tapete verde, o que se obtém é um retrato multicolorido da floresta – no caso, já foram fotografadas partes da floresta na Colômbia e no Peru. Quanto mais colorida a imagem, maior a variação de espécies encontradas. As cores também podem apontar, por exemplo, o índice de concentração de carbono, neste caso indicado pelo vermelho. Esse tipo de imagem ainda não foi feita na parte brasileira da Amazônia, pois são necessários mais investimentos no projeto.
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CONTINUAM DE OLHO NA AMAZÔNIA... ACORDA BRASIL, PELA RETIRADA DAS ONGS
DA AMAZÔNIA, PRESERVAÇÃO DA FLORESTA, MAIOR CONTROLE E FISCALIZAÇÃO NAS
FRONTEIRAS.
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